Roda DOOM Parte 1

Por: Joe Rybicki

YoD_IRD_HERO_1920x870_EN.jpg

“Tá, mas roda DOOM?” é a piadinha mais usada pelos técnicos para falar sobre qualquer hardware que tenha uma tela, e isso não é de graça.

O software do DOOM original foi tão onipresente durante o seu pico de popularidade na era dos sharewares que os fãs incumbiram a si mesmos a missão de fazê-lo rodar no maior número possível de dispositivos, não importando quão estapafúrdio fosse o resultado final.

Por conta disso, o jogo foi portado, emulado ou imitado em incontáveis dispositivos, graças a habilidosos programadores com certa experiência e um pouco de esforço. Elas podem até não ser as máquinas mais otimizadas para jogos de tiro, mas esses divertidos feitos de engenharia merecem reconhecimento porque, bem, rodam DOOM.

Uma câmera digital da Kodak

Nos tempos antigos, ou seja, no fim da década de 1990 e no início dos anos 2000, nossos celulares não eram convenientemente equipados com câmeras de alta qualidade. Na verdade, quase nenhum de nós sequer tinha um celular. (Tempos sombrios, de fato.)

A maioria das câmeras ainda usava – pasmem! – filme, e as câmeras digitais ainda estavam engatinhando, sendo terrivelmente inferiores às que temos hoje e decididamente exorbitantes para o consumidor médio.

Vários dos modelos mais populares, porém, tinham boas telas de cristal líquido e um sistema operacional robusto. Em algumas câmeras digitais, era relativamente fácil entrar nesse sistema operacional e explorar suas possibilidades, como evidenciado por um grupo de hackers que conseguiu convencer uma Kodak DC260 a rodar MAME, o venerável emulador de jogos de fliperama.

E então, como seu segundo truque: DOOM em uma câmera

CompartilheCompartilheTodos os artigos
Slayers Club

Artigos mais recentes